SÃO PAULO - O Ibovespa disparou nessa terça-feira (17) depois do almoço. O dia que era de leve alta à espera da decisão do Fomc (Federal Open Market Comittee) na quarta mudou completamente de figura em pouco tempo. Referência procurada pelo InfoMoney citou em reforma ministerial do governo Dilma Rousseff (PT). Gestores falaram em indicações positivas no confronto à corrupção, transformações pela economia na presidente e possíveis novos anúncios de medidas pro ajuste fiscal. Às 15h19 (horário de Brasília), o benchmark tinha alta de 2,53%, a 50.085 pontos.
3,2493, pela venda. Com dólar em alta, o Ibovespa na moeda norte-americana fica mais barato, de modo que o investidor estrangeiro, que tem uma participação de 52% no volume de negociação da Bovespa, começa a exercer pressão compradora. O gestor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno citou que a presidente, em suas últimas declarações, se descreveu disposta a brigar contra a corrupção e a modificar a política econômica.
Neste instante o gestor da H.H. Picchioni, Paulo Henrique Amantea, todas essas indicações da presidente são positivas, mas de imediato estavam no radar. Pra ele, isto não explica a alta tão potente em tão insuficiente tempo. Evento mesmo é que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, realizará uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, às 16h30 (horário de Brasília). Ainda não se conhece a pauta do encontro, contudo diante do caso tenso pela política, começam especulações a respeito os ajustes e possíveis novos anúncios por porção do governo.
Uma notícia que mexe especificamente no mercado brasileiro é que a Fitch anunciou que o anúncio sobre o assunto rating do Brasil necessita vir nas próximas semanas. Tony Stringer, diretor-gerente de soberanos e super nacionais globais da Fitch, em conferência em Hong Kong. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy irá se englobar com a agência de risco amanhã.
Quem puxava a alta do índice eram as ações da Vale (VALE3; VALE5) e de Vale Mencionar Que Há Alguns Meses , que mantinham o movimento de ontem, no momento em que subiram devido a expectativas de estímulos na China. CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4), Metalúrgica Gerdau (GOAU4), Usiminas (USIM5), viam valorização. O analista da WinTrade, Bruno Gonçalves, diz que dados como a compra de aços planos na Inda ficaram abaixo do guidance projetado, no entanto, a desvalorização cambial tende a diminuir as importações e sustentar os preços.
Além disso, especulação de novos estímulos na China colaboram para a alta. Também na Tipos De Madeira Mais Usados Pela Construção Civil Brasileira , os papéis de exportadoras como Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5) registravam alta beneficiadas pelo dólar, que sobe de novo hoje. Com receita pela moeda norte-americana e despesas em reais, essas empresas ganham mais dinheiro no momento em que o câmbio está depreciado.
A fiscalização superior na Petrobras levou o preço dos CDS (Credit Default Swap) da companhia pra níveis históricos de alta, de acordo com a análise da Fitch Solutions. Quanto maior o CDS (uma espécie de seguro contra calote da corporação) pago, superior o risco da companhia quebrar: e o CDS da estatal avançou 24% pela última semana. A liquidez dos CDS assim como aumentou.
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